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Jardim das Palmeiras CAIC

domingo, 4 de dezembro de 2011

Homenagem às professoras

É... o fim do ano está aí. Penso nas férias e no merecido descanso, mas ao mesmo tempo já estou com o coração partido pelas separações: alunos queridos, companheiras de trabalho (que são mais do que isso, são amigas!), a escola....
Bom, mas aí vai uma homenagem à todas vocês, queridas professoras do CAIC que tanto me ajudaram e me fizeram ser melhor do que antes.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Quadro Geral do Pan-Americano

Os Jogos Pan-Americanos são um evento multiesportivo, que tem como base os Jogos Olímpicos e são organizados pela ODEPA (A Organização Desportiva Pan-Americana). Funcionam como uma versão das Olimpíadas modernas, nos quais participam os países do continente americano. Os Jogos disputados não são apenas os disputados em Olimpíadas a exemplo estão o Boliche, o Caratê, a Ginástica de Trampolim que são disputados apenas no Pan. Há quatro anos de intervalo entre um evento e outro e, tradicionalmente, alterna-se entre as três regiões do continente: Sul, Central e Norte. A primeira edição foi realizada em Buenos Aires, capital da Argentina, em 1951 e a última, a 16ª edição, foi realizada em Guadalajara no México de 14 a 30 de Outubro de 2011.
A respeito da instituição organizadora (ODEPA) sabemos que é uma entidade civil sem fins lucrativos, apolítica e não religiosa. Tem por missão fortalecer os vínculos de união e amizade entre os povos americanos e impulsionar o desenvolvimento do esporte no continente. É a entidade organizadora de outros eventos olímpicos nas Américas além do Pan-Americano, e reúne os Comitês Olímpicos Nacionais dos países do continente americano. Agindo em consonância com os comitês nacionais, a ODEPA procura levar adiante seus ideais esportivos e sociais nas Américas.

Para mais informações: http://pt.wikipedia.org/wiki/ODEPA; http://pt.wikipedia.org/wiki/Pan-americanos

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Deficiência Afetiva: raízes e consequências.

SOBRE A PSICOPATIA OU DEFICIÊNCIA AFETIVA, EM NOSSO ENTORNO: RAÍZES E CONSEQUÊNCIAS

Valfrido M. Chaves


São muitas as vertentes que podem contribuir para o entendimento da violência que, neste momento, assusta a sociedade brasileira. Tentarei aqui contribuir nessa discussão enfocando, à luz da psicologia, alguns aspectos do desenvolvimento humano e que podem somar para entendimento da questão.
Na expressão de Camille Paglia, em “Personas Sexuais”, “a sociedade é uma construção artificial, uma defesa contra o poder da natureza. Sem sociedade, estaríamos sendo jogados de um lado para outro nas tempestades do mar da barbárie que é a natureza”. Concordando com esta tese, temos o claro conhecimento de que o homem, ao nascer, é um repertório de possibilidades, e também de impulsos sem limites. Uma das possibilidades com que nascemos, é a de desenvolvermos a amorosidade, ou seja, uma vinculação com o outro, da qual faz parte a noção de que esse outro precisa ser preservado e protegido da própria destrutividade de quem lhe dedica essa amorosidade. Esta capacidade amorosa “preservacionista” tem um período muito curto para se desenvolver no ser humano, e é por ela que passam os derivados do amor, tais como a generosidade, dedicação e, dentre tantas outras manifestações, a empatia. Através dela podemos nos ver no outro e isso é o que nos leva preservar o outro como a nós mesmos. Entendemos que tudo isso pode se passar intuitivamente, sem participação do nosso racional.
Afirmamos que quando alguém, por falhas naturais ou também do ambiente social (família), como disse Tatarana, personagem de Guimarães Rosa, “só mama ruindade desde o que nasceu”, está condenado a não desenvolver sua capacidade amorosa, se tornando então um “deficiente afetivo”, o que é, infelizmente, definitivo. A partir daí e da ausência da capacidade empática, aquele que deveria ser um “ser humano”, não o é. Para tais seres, não há diferença entre chupar uma laranja e jogar seu bagaço, e qualquer uso que se possa fazer da sociedade ou de pessoas. O que importa é a satisfação dos impulsos e de algumas necessidades de um Ego, geralmente primitivo. Neles, as habilidades desenvolvidas fazem a diferença entre aqueles que matam, seqüestram, estupram, sem qualquer sombra de remorso, e aqueles outros que atuam sem escrúpulos no âmbito da “coisa pública” e sudans da vida. Aqueles usam mais violência, estes se valem de mais astúcia. Os unem, a falta do afeto, a incapacidade de empatia com o outro.
Não há duvidas de que a exclusão social, que faz parte tanto de nossas raízes culturais, quanto do modelo econômico que nos foi imposto por organismos internacionais, cria condições ideais para que milhões de crianças cresçam sem ambiência familiar que lhes facultem o desenvolvimento da humanidade dentro de si. Uma das grandes marcas de nossa sociedade é o individualismo e a indiferença. Fazemos a nossa parte no âmbito dos que nos são caros, e olhe lá. Neste momento, está claro a deterioração do tecido social, cujos maiores sintomas são a violência, o crime organizado, a corrupção impune e, sem dúvidas, a droga. Nesta, um dos aspectos menos discutidos, é o financiamento do crime organizado pelos senhores usuários, e que se distribuem democraticamente em todas as classes sociais e correntes ideológicas.
Onde está a saída? Os diagnósticos abarrotam as universidades e bibliotecas; os meios de comunicação de massa, que poderiam ser grandes parceiros, vulgarizam a própria violência e promovem o nada. Uns se mantêm na indiferença, e constróem muros. Outros, fazem ótimos discursos contra a exclusão social, mas promovem mais ódios com trombetas ideológicas ultrapassadas, e mais dividem do que somam. Onde está a saída? Haverá tempo? Que faremos com as milhões de almas perversas que nossa indiferença viu crescer à nossa volta? Enquanto vidas tiverem, o que eles farão conosco e com nossos filhos? Apenas eles serão os culpados pela fatalidade que, aleatoriamente nos contemplará, e aos nossos entes queridos, cobrindo com um manto de dor o resto de nossos dias? Quem viver, verá.

Publicado em 21/03/2003
Valfrido M. Chaves - Pantaneiro, Psicanalista.

APRENDENDO AS VOGAIS